No dia 31/01/2021, de 33 para 34 semanas de gestação, fui madrinha de casamento civil da minha amiga Andréia.
Ela é uma pessoa muito querida, por isso aceitei. Pelas fotos dá pra perceber como eu estava exausta e não via a hora do Eduardo nascer! rs
Minhas pernas estavam muito inchadas, nenhuma roupa me servia (fui com o vestido que fiz as fotos de gestante), nenhum sapato entrava mais no meu pé (fui com de tênis, mas ele já estava quase explodindo, rs).
Foi difícil, mas ao mesmo tempo, uma honra estar presente nesse momento tão importante dessa pessoa tão especial pra mim. Ela primeiro conheceu alguns amigos meus no metrô de São Paulo e descobriram que moravam perto. Depois se encontraram novamente na avenida próximo a nossa casa e a chamaram para participar de um ensaio da banda deles. Foi lá que a conheci e uma amizade profunda e verdadeira foi se desenvolvendo. Na época tinhamos mais ou menos 15 anos e nossa amizade dura até hoje. Já passamos por muitas coisas, muitos altos e baixos. Momentos de extrema proximidade e momentos em que vivemos caminhos totalmente diferentes, mas tenho certeza absoluta que sempre carregamos uma no coração da outra. Ela é como uma irmã pra mim.
Eu já chorei muito por duas vezes com medo de que ela morresse (a primeira foi um alarme falso na adolescência,rs. Na segunda vez, ela teve um problema de saúde muito grave e Deus ouviu nossas preces e de uma multidão que se uniu em oração por ela, só para ter idéia de como ela é especial e amada!).
Ela já me pediu tempo de amizade quando erámos jovens porque estavamos brigando muito, rs (nunca vi isso na minha vida, mas respeitei de depois ficou tudo bem, rs).
Ela já me levantou da cama em várias ondas de tristeza (principalmente quando fui morar sozinha).
Ela me ama mesmo eu sendo sem noção e dando mancadas com ela (só depois que passou que me toquei de algumas, rs).
Enfim, ela teve a vida toda pra me chamar pra ser madrinha de casamento dela e me chamou quando eu estava prestes a dar a luz e me senti muito honrada e extremamente feliz por isso.
Ela fez bom casamento. Gosto muito do marido dela, tanto que ele é padrinho do meu filho Felipe. Eu já fiquei meio assim, porque ele queria levar ela pro Japão, rs, mas se ela estivesse feliz estava tudo certo. Ele provou ser a pessoa certa quando ela ficou doente, que mesmo com todas as dificuldades, deu o apoio necessário à ela e todos que queriam saber dela. Em um relacionamento não há pessoas perfeitas, mas quando há amor, tudo é diferente.
Peguei algumas fotos para registrar esse momento:
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