Eu achava que amamentar era um processo extremamente natural. Que a criança já sabia mamar por instinto e que era super tranquilo.
SÓ QUE NÃO!!!
Pouquíssimas pessoas que conheço não sentiram nada ou sentiram pouca dor, que logo passou e conseguiram amamentar por muito tempo.
A maioria desistem pela dor, cansaço, tempo que demanda, baixa produção de leite, estresse, etc.
Depois que o Eduardo nasceu, descobri que se existe curso para algo, é porque não é tão simples assim.
Uma dica muito importante é fazer cursos de amamentação antes do bebê nascer.
O hospital que ele nasceu (Sepaco) disponibiliza cursos online gratuitos, mas na época, como trabalhei até ele nascer, não consegui fazer e depois foi bem difícil.
E sim, quem quiser amamentar! Quando o Eduardo nasceu senti uma pressão absurda em relação a isso e não há necessidade. Cada uma tem seus limites, prioridades e objetivos e o leite de farmácia (fórmula) está aí para ajudar quem de alguma forma não consegue / pode amamentar. E te digo mais: as crianças que mamam fórmula, seja para complementar ou exclusivamente, são tão saudáveis quanto as que só mamam no peito.
Portanto, não se cobre tanto! Veja o que é melhor pra você e seu filho!
Eu fiquei bitolada nessa história de amamentação e agora vou contar o que aconteceu com o Eduardo. Eu me culpo muito até hoje por isso.
Desde a maternidade tivemos muita dificuldade com a amamentação.
Eu não queria usar fórmula de jeito nenhum, boa parte por falta de informação.
Como ele sugava, achava que estava se alimentando, mas na verdade ele estava fazendo a pega totalmente errado, o que ocasionava muita dor e ferimentos e ao mesmo tempo não saia leite para alimentá-lo.
Os meus seios ficaram enormes e ele chorava muito de fome.
Saiu da maternidade pesando 2,920 e na consulta no dia 15/03 havia perdido mais peso. A médica falou para continuar insistindo e pediu para retornar dali 15 dias.
Como nós achavamos que ele estava perdendo mais peso e não tinha como passar no posto de saúde por conta da pandemia, consegui marcar uma consulta com outro médico do dia 23/03. O Eduardo perdeu mais peso, estava pesando 2,500Kg. O médico me disse que precisava usar a fórmula e eu desabei.
Ele foi muito acolhedor, bem diferente das pediatras que eu havia passado até então. Ele me disse que meu filho estava passando fome, que se continuasse assim iria acabar sendo internado por desnutrição. Que as fórmulas de hoje em dia são tão boas quanto o leite materno e que quando ele crescesse, ninguém iria perguntar se amamentei ou se ele tomou fórmula. Que eu deveria focar em alimentá-lo de qualquer forma e na minha saúde mental, pois se eu não estivesse bem, não conseguiria cuidar do meu filho.
Fui embora arrasada, mas pensando nisso. Eu já havia discutido com a minha tia, pois a opinião dela era a mesma desse médico. No dia seguinte cedo liguei na farmácia e pedi a primeira lata de Aptamil da vida do Eduardo.
Era dia 24 de março de 2021, o dia em que fomos para nossa casa e ele estava com 19 dias.
Vou deixar uma foto e um vídeo para verem como ele ficou. Parecia doente, nada a ver com o bebê saudável que havia nascido.
O que aprendi com isso? A falta de informação mata!!!!
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| Olha como ficaram as perninhas dele |
Beijos e até mais!!!
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