Escolha dos Padrinhos - Felipe

O batismo do Eduardo foi tudo tranquilo. A única coisa que aconteceu fora do padrão é que trocamos a data na véspera do dia que seria devido ao papai estar doente e ser época de pandemia.

Já o do Felipe deu muito pano pra manga, por isso irei escrever para ficar registrado.

O primeiro foi que os padrinhos seriam meu pai (vovô Anésio) e a irmã do meu marido (tia do Felipe).

O meu pai estava trabalhando de guarda pela prefeitura de 3 Corações e para vim para São Bernardo teria que tentar trocar a folga com o colega dele, pois eles trabalhavam na escala de 12 por 36. Com isso, cada um teria que trabalhar 3 dias seguidos e folgar 3 dias seguidos. Para evitar este transtorno e também por terem me falado que ele já não estava muito animado para viagens longas por sentir muitas dores nas pernas, tivemos a idéia de batizar o Felipe no final do ano, já que estariamos de férias.

Falei com ele e ficou super feliz. A família inteira se animou, pois poderiam participar do almoço de batismo e celebrar esse dia tão especial conosco. No mesmo dia já foi escalado quem iria me ajudar e como seria dividido as coisas.

Falei com a irmã do meu marido, que colocou um milhão de impecilhos, disse que iria ver e me falava no dia seguinte e até hoje não tocou mais no assunto.

As vezes penso se escrevo ou não as coisas que aconteceram para que meus filhos não tivessem contato com a familia paterna e chego a conclusão que por mais que seja desagradável, eles precisam saber do básico, sem muitos detalhes, mas que já dá a entender que o motivo é falta de interesse da parte deles.

Minha madrasta (vovó Cida) aceitou imediatamente ser madrinha do Felipe junto com o meu pai. 

Em Minas Gerais são 4 padrinhos: Um casal de padrinhos de batismo (que joga a água na cabeça) e o outro casal de padrinhos de consagração (que consagra a criança à Nossa Senhora). Aqui não dão tanta atenção à padrinhos de consagração, mas lá em Minas tem tanta importância quanto os de batismo, pois para os católicos, Nossa Senhora é também nossa mãe e é quem zela pelo nosso lado espiritual. Eles entregam o certificado com o nome dos quatro. Aqui é só os de batismo.

Eu gosto muito da minha amiga Andréia e sempre quis que ela fosse madrinha de um filho meu, mas para ser padrinhos de batismo precisam ser casados na igreja e nenhum de nós é. Nesse caso precisa pedir autorização ao padre. Para ser padrinho de consagração só precisa do RG.

No auge da minha tristeza com essa situação, comentei com ela que gostaria muito que ela fosse madrinha do Felipe e ela respondeu que se o padre autorizasse e eu a convidasse, que ela e o marido aceitariam com o maior prazer e iriam para Minas conosco batizá-lo. (Ela ficou em choque de tanta emoção com o convite. O Hiro também ficou muito feliz e se sentiram honrados).

O tio Nelsinho e a tia Thaynes também gostariam de ter sido seus padrinhos. Como a Andréia e o Hiro ficaram tão emocionados e não tem filhos, eles foram conosco para Minas.

Então, tudo saiu muito melhor do que o esperado. O Felipe ao invés de 2 tem 4 padrinhos: Vovô Anésio e Vovó Cida são padrinhos de batismo e Andréia e Hiro são padrinhos de consagração (e os que moram mais próximos á nós).

Segue uma foto deles no dia do batismo. Dá pra sentir a alegria desse momento:


Beijos e até a próxima!!!

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